tag:blogger.com,1999:blog-2849285765422936778.post1810121921234372145..comments2023-12-29T14:26:19.104+00:00Comments on Do Tejo ao Rovuma: "Os homens requisitam-se, mas as Berliets custam 400 contos cada uma"Carlos Vardascahttp://www.blogger.com/profile/01000274459605202025noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-2849285765422936778.post-35027597450683268962016-04-17T18:22:51.945+01:002016-04-17T18:22:51.945+01:00Caros amigos
Nunca foi meu hábito responder a com...Caros amigos<br /><br />Nunca foi meu hábito responder a comentários anónimos, não só por uma questão de educação mas também por princípio e por respeito por quem os faz. Mas desta vez vou abrir uma excepção, pois o seu autor nem sequer solicitou esclarecimentos sobre qualquer dúvida, mas simplesmente foi ofensivo e cobarde. Pois é, é isso mesmo, cobarde. Cobardes são todos aqueles que se escondem por detrás do anonimato para ofender. Mas mesmo assim e apesar de considerar a pessoa em questão (pelas ofensas que fez) um ignorante e de baixo nível cultural, passo a esclarecer o seguinte:<br />1.Não sou nem nunca fui "comuna" (para utilizar o seu adjectivo) mas se o fosse teria muito gosto, como teria muito gosto se fosse outra coisa qualquer.<br />2. Se verificar nos meus comentários anteriores, eu nunca disse que Vasconcelos Porto comandou um Batalhão de Infantaria, mas sim o Batalhão de Artilharia 2918. A minha Companhia, a Companhia de Caçadores 3309 é que pertencia ao Batalhão de Caçadores 3834 e estava nessa altura adida em Nangade ao BART 2918.<br />3.Tendo em conta o ponto anterior, o que se verifica é que este anónimo é que precisa de se documentar antes de dizer essas alarvidades e, por outro lado, em nenhuma situação me viu ofender Vasconcelos Porto, mas simplesmente comentar episódios por mim vividos e por quem esteve em Nangade (1971-1973), que poderão comprovar da sua veracidade e que o próprio, depois de confrontado com essa questão, não desmentiu, argumentando que não se lembrava, admitindo no entanto que tivesse acontecido no calor dos momentos dramáticos que se viviam naquele tempo de guerra.<br />Para terminar, e porque penso que quem se esconde por detrás do anonimato não merece tanta atenção da minha parte, no entanto, e por uma questão de educação mas também para desmontar a mentira, a má educação, a ignorância e o baixo nível cultural deste anónimo, considero por bem empregue este tempo para que gente desta com tão baixa formação não fique impune.<br /><br />Um abraço a todos ex-militares que foram obrigados pelo regime a participar num conflito de má memória, conflito colonial que aniquilou o futuro de grande parte da juventude que dele não regressou.<br /><br />Carlos Vardasca<br />17 de Abril de 2016Carlos Vardascahttps://www.blogger.com/profile/01000274459605202025noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2849285765422936778.post-52396048906626790622016-04-17T16:53:43.055+01:002016-04-17T16:53:43.055+01:00Caro amigo Fernando Ferrão
Desculpe-me esta forma...Caro amigo Fernando Ferrão<br /><br />Desculpe-me esta forma tardia em comentar a sua opinião, mas como surgiu um outro comentário mais recente (Anónimo) sobre esta questão, queria esclarecer-lhe do seguinte:<br />1. Eu nunca coloquei em causa o prestígio nem a capacidade de chefia de Vasconcelos Porto.<br />2. Se verificar nos meus comentários anteriores, eu nunca disse que Vasconcelos Porto em Nangade comandava um Batalhão de Caçadores, mas sim o Batalhão de Artilharia 2918. A minha Companhia, a Companhia de Caçadores 3309 é que pertencia ao Batalhão de Caçadores 3834 e estava nessa altura adida em Nangade ao BART 2918.<br />3. Sobre o episódio das Berliets ele é verídico e quem esteve em Nangade nessa altura e for imparcial, o pode confirmar.<br />4. Sobre esta questão, alguém que leu esse meu comentário (não me recordo quem) aproveitou estar com Vasconcelos Porto num almoço de confraternização (penso que ele já faleceu)e colocou-lhe essa mesma questão ao que ele respondeu que não se lembrava desse episódio, mas que achou provável ter acontecido, debaixo de uma forte tensão psicológica que os momentos dramáticos vividos na guerra causam.<br />5. Quem é que de todos nós, na guerra, não proferiu frases ou cometeu determinados actos que hoje não estejamos verdadeiramente arrependidos de os ter tomado?<br />6. Sobre aquele mais recente comentário anónimo (que terei a oportunidade de responder) acho-o profundamente cobarde, e nem compreendo como é que em pleno século XXI hajam pessoas que se escondam por detrás do anonimato para, em vez de esclarecer e debater as questões o façam de forma ofensiva, o que revela da parte dessa pessoa uma ignorância atroz e um baixo nível cultural.<br />Quanto ao meu amigo Ferraz<br />Um abraço. <br />Carlos Vardascahttps://www.blogger.com/profile/02568991918505695959noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2849285765422936778.post-47488428975620817902016-04-17T11:39:45.552+01:002016-04-17T11:39:45.552+01:00O verdasca,alem de comuna,e mentiroso,enfim uma be...O verdasca,alem de comuna,e mentiroso,enfim uma besta quadrada.O cor Porto nunca comandou batalhoes de infantaria.Documente-se antes de insultar quem tem idade para ser seu pai.A sua tanga e tanga de cobarde.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2849285765422936778.post-11980716470775790982008-04-29T14:45:00.000+01:002008-04-29T14:45:00.000+01:00Não estou nada de acordo com o que aqui foi postad...Não estou nada de acordo com o que aqui foi postado pelo Carlos Vardasca. O Ten. Coronel Vasconcelos Porto,era um Oficial de Cavalaria de grande prestígio, comandava o BCAV 2848 de que faziam parte as CCAV 2375 e CCS (M. Rovuma), 2376 (Nangade) e 2377 (Negomano). Em 54 meses de serviço militar nunca encontrei ninguém com a capacidade de chefia e o humanismo que ele tinha. Só pode tratar-se de um engano, não acredito que seja verdade.<BR/><BR/>Sempre ouvi essa história de as viaturas custarem dinheiro e o pessoal se render, mas nunca associado ao Comandante Vasconcelos Porto, que ainda hoje quando faz questão de estar presente nos nossos convívios, apesar da idade, ele demonstra a sua grandeza de carácter.<BR/><BR/>Ficava muito triste se a história do Carlos Vardasca fosse verdade, agradeço-lhe que ma confirme. O Coronel Vasconcelos Porto está vivo e era muito triste, a não ser verdade, que ele fosse associado a uma história que todos nós ex- combatentes repudiamos veementemente.<BR/><BR/>Peço-lhe Carlos Vardasca que não leve a mal eu estar a duvidar da sua história, mas eu fui comandado por esse Grande Senhor e custa-me muito a querer que seja verdade. Se assim não fôr apresento-lhe as minhas desculpas, mas não é o Vasconcelos Porto, será outro qualquer, ele é oficial de Cavalaria e não percebo como comandava um Batalhão de Caçadores!!!<BR/><BR/>Fiquem bem<BR/><BR/>Um abraço<BR/><BR/>Fernando FerrãoFernando Ferrãohttps://www.blogger.com/profile/14926992312819444130noreply@blogger.com