
Dia 5 de Maio começa em horário nobre a primeira parte da terceira e última temporada, que versa o período entre 1969 e 1973.
"Grosso modo relatam a evolução do Marcelismo e início do declínio do regime, além do agravamento da situação militar das forças armadas portuguesas em África".
"Grosso modo relatam a evolução do Marcelismo e início do declínio do regime, além do agravamento da situação militar das forças armadas portuguesas em África".
Foi assim que o jornalista Joaquim Furtado resumiu o conteúdo dos novos capítulos de "A Guerra" que, a partir da próxima quarta-feira, estarão no ar, semanalmente, na antena do primeiro canal do Estado.
Factos desconhecidos e cuja divulgação foi embargada serão trazidos à liça nestas cerca de 7 horas de programa. Os casos da operação "Mar Verde", na Guiné, ou de "Cabora Bassa", em Moçambique, constituem exemplo disso. Traçar-se-á ainda o retrato "de figuras de peso da Guerra Colonial, como António Spínola, Jorge Jardim, ou Kaulza de Arriaga", avançou o autor, que soma quase 10 anos de dedicação a este trabalho.
O princípio do fim.
Trata-se da primeira parte do pacote de capítulos final de "A Guerra". Os oito que faltam têm exibição prevista ainda para este ano. Quem o adiantou foi José Fragoso, director de Programas da RTP1, tendo apontado, para o efeito, o terceiro trimestre de 2010.
Joaquim Furtado está, desta feita, prestes a cortar a meta. Mas tem já outros projectos na calha. Um livro acerca de "A Guerra" poderá ser um deles. "É algo que tenho vindo a adiar, mas é uma possibilidade", disse. Bem como é provável que transfira ideias "sobre outras épocas recentes da história portuguesa" pouco descortinadas, para material televisivo (...)
Factos desconhecidos e cuja divulgação foi embargada serão trazidos à liça nestas cerca de 7 horas de programa. Os casos da operação "Mar Verde", na Guiné, ou de "Cabora Bassa", em Moçambique, constituem exemplo disso. Traçar-se-á ainda o retrato "de figuras de peso da Guerra Colonial, como António Spínola, Jorge Jardim, ou Kaulza de Arriaga", avançou o autor, que soma quase 10 anos de dedicação a este trabalho.
O princípio do fim.
Trata-se da primeira parte do pacote de capítulos final de "A Guerra". Os oito que faltam têm exibição prevista ainda para este ano. Quem o adiantou foi José Fragoso, director de Programas da RTP1, tendo apontado, para o efeito, o terceiro trimestre de 2010.
Joaquim Furtado está, desta feita, prestes a cortar a meta. Mas tem já outros projectos na calha. Um livro acerca de "A Guerra" poderá ser um deles. "É algo que tenho vindo a adiar, mas é uma possibilidade", disse. Bem como é provável que transfira ideias "sobre outras épocas recentes da história portuguesa" pouco descortinadas, para material televisivo (...)
Artigo de ELSA PEREIRA
In: "Jornal de Notícias" 29 de Abril de 2010
Foto: A Companhia de Caçadores 758, descança durante uma operação de combate.