terça-feira, 1 de maio de 2007

No refúgio das árvores


(...) Na época das chuvas, era frequente as águas do rio Rovuma se juntarem com as do rio Metumbué ao transbordarem as suas margens, o que provocava enormes cheias na zona. O aquartelamento da C.CAÇ. 3309 em Nova Torres ficava no meio daqueles dois rios e, por esse facto, era constantemente alagado, causando enormes dificuldades de mobilidade e de sobrevivência. Antes de anoitecer a malta atava os cobertores e as capas de oleado aos troncos das árvores e ali se refugiava. No dia seguinte, e em todos os outros enquanto durou as cheias, os helicópteros ou as DOs lançavam os sacos do correio e do pão e de outros víveres em voo rasante, indo aqueles haveres cair regra geral no lodo ou na zona alagada...
Por esse facto, a C.CAÇ. 3309 teve que abandonar aquela posição e mudar de local, e construir novo aquartelamento, que foi construído numa zona mais elevada e a cerca de cinco quilómetros de Nova Torres a que se deu o nome de Tartibo (...)


Nota: Na foto está o enfermeiro Azevedo da C.CAÇ. 3309.(Nova Torrres, 1971)

Carlos Vardasca
03 de Maio de 2007

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