segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
31º Almoço de Convívio da Companhia de Artilharia 2745
CONVÍVIO DA COMPANHIA DE ARTILHARIA 2745
31º Almoço Convívio em 4 de Outubro de 2014
42º Aniversário do regresso de Moçambique
RESTAURANTE "O PALHINHAS" em Rio Maior
11,00 horas: Concentração
13,00 horas: Início do almoço
Intervalo com visita às salinas
18,00 horas: Lanche
Confirmações até ao dia 28 de Setembro de 2014 para:
Manuel Costa. Telefone: 243993113/919934411
Atílio Santos. Telefone: 244814365/966908625
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Faleceu o nosso companheiro da C.CAÇ. 3309, Agostinho Monteiro Ribeiro
O Ribeiro (em baixo de camisa branca) na companhia do Meira (ao seu lado) do Amável e Sousa em cima. Foto tirada no aquartelamento de Nangade. Moçambique 1971. Esta foto está incluída no livro "Do Tejo ao Rovuma", página 113. Editora Euedito. Carlos Vardasca 2012.
(Clicar na foto para a ampliar)
Caros Cocuanas;
É
com muita tristeza, dor na alma e pesar, que participo o falecimento do nosso
camarada Agostinho Monteiro Ribeiro, soldado cozinheiro. O seu falecimento
ocorreu no dia 16 de Julho. Tinha sido operado a um carcinoma cerebral que o
deixou emocionalmente combalido, mas paulatinamente foi recuperando. Dias
antes do falecimento, levantou-se de noite silenciosamente para não acordar
ninguém e sem acender as luzes, caiu e partiu duas costelas. Gritou e
imediatamente foi transportado para o hospital, onde contraiu uma pneumonia.
Dado o seu estado de debilidade e as suas defesas reduzidas, sucumbiu
rapidamente. Fumador inveterado, não foi essa a causa do óbito. Mesmo assim o
“RIBEIRO” era um rapaz excepcional. Cozinheiro limpo. Encontrei-o muitas vezes
na praia das Caxinas e nos primeiros anos fizemos umas sardinhadas. Nunca
veio a qualquer encontro militar, mas isso já são outras histórias. Era
padeiro e dono da mesma: a padaria SOUSA, no lugar do Salto em Amarante. Deixa
mulher e dois filhos (rapaz e rapariga, 34 e 35 anos) continuador na profissão.
O contacto com ele era demasiadamente difícil, quer por telefone quer
pessoalmente. Vários camaradas tentaram (eu, inclusive), mas niguém conseguiu.
Nesta última e derradeira tentativa para obter mais esclarecimentos, a esposa,
desfez-se em lágrimas e simpatia. Mudou? Pena ser tarde.
Para
o camarada e Cocuana RIBEIRO, a nossa sentida homenagem e o nosso abraço
solidário. Onde quer que estejas, paz à sua alma. Com certeza que será mais
lembrado agora. Nos encontros recordamos sempre os camaradas que já partiram,
embora continuando presentes no nosso coração.
Texto enviado por:
João da Silva Arteiro
sábado, 23 de agosto de 2014
Pequena crónica de uma passagem por Vila Viçosa
Eu, a Odília e o amigo Lobo. Vila Viçosa 2014
Nestas férias de 2014, eu e a Odília decidimos desta vez percorrer todo o Baixo e Alto Alentejo (a Mafalda estava em Portimão) num trajecto entre Beja e Nisa que durou cerca de uma semana, com paragem e estadia nos locais mais significativos do percurso.
A quando da nossa passagem por Vila Viçosa, contactei com o meu amigo Lobo (meu companheiro da Companhia de Caçadores 3309 - Norte de Moçambique 1971-1973) que me disse mais tarde, quando lhe telefonei, que estava a tentar dormir a sesta sentado numa cadeira, num pequeno cubículo da sua loja.
Segundo me disse, dantes tinha ali um pequeno sofá que lhe proporcionava sestas mais tranquilas e confortáveis, mas alguém o aconselhou a retira-lo, por não ser legal ter aquele "estandarte" num local de comércio.
Como estava muito calor, lá nos fomos "refrescar" numa esplanada no centro de Vila Viçosa, onde no final de nos saciarmos, lá me "salvou" de uma pequena "burla" tentada por um dos funcionários do café, que estava relacionada com o preço a pagar pelas cervejas por nós "emborcadas", cujo ticket dizia 8,40€ mas que ficou reduzido a 6,20€ devido à sua intervenção junto da proprietária do café.
Se algum de vós conhecer o Lobo e for a Vila Viçosa e quiser encontrar este amigo, deve dirigir-se ao seu "escritório", denominação que ironicamente atribui à delegação do seu "clube do peito" (Sporting Clube de Portugal), que funciona em frente da sua loja, num pequeno café/cervejaria, que serve de sede e local de encontro dos Sportinguistas da terra, onde ele dá "alimento" à sua saliente barriga, emborcando copos de tinto "uns atrás do outros", numa frequência onde "cada rodada calhe a todos". (Nunca são menos de seis)
Depois de anteriormente eu e a Odília termos almoçado no típico restaurante "O FORNO" onde nos deliciámos com um excelente Cozido de Grão, à noite já jantámos com o Lobo no restaurante "Florbela Espanca", num convívio bastante agradável que promete repetir-se.
É bom, de vez em quando, encontrarmos os nossos amigos e, quando viajo, levo sempre comigo uma listagem dos contactos da malta que esteve comigo em Moçambique na Guerra Colonial. O que foi curioso e ainda bem que isso aconteceu, neste nosso encontro não falámos uma única vez daquela guerra que nos atormentou durante cerca de 26 meses e que nos obrigou (e aos nossos companheiros da C.CAÇ. 3309) a viver situações bastante dramáticas. Foram férias curtas mas muito agradáveis, à medida das "parcas moedas que tilintavam na profundidade dos nossos bolsos".
Carlos Vardasca
23 de Agosto de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
domingo, 19 de janeiro de 2014
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