sábado, 11 de fevereiro de 2017
quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
domingo, 17 de abril de 2016
XXVI Encontro Nacional (43º Aniversário da Companhia de Caçadores 3309)
(Foto de grupo)
(Oferta 1 - Azulejo comemorativo do XXVI Encontro Nacional)
(Oferta 2 - CD do meu livro editado em 2012)
(Oferta 3 - CD com as Mensagens de Natal de 1971)
Ofertas que fiz para serem rifadas durante o nosso Encontro Nacional
(No momento da sessão de autógrafos)
Marcadores:
Encontros Nacionais da C. CAÇ. 3309
sábado, 27 de fevereiro de 2016
"Há batalhas que nem sempre se ganham"
(Clicar nas fotos para as ampliar)
Embora de uma forma tardia, "Do Tejo ao Rovuma" informa quem ainda não teve conhecimento do ocorrido, que faleceu em Novembro de 2015 o nosso companheiro da ex-Companhia de Caçadores 3309 José Gomes Valoura, soldado atirador NM 10759970. À esposa, Maria Licília Fontes Brito e aos restantes familiares, enviamos as nossas sentidas condolências.
As fotos que se editam estão incluídas no livro "Do Tejo ao Rovuma", páginas 19 e 51 da autoria de Carlos Vardasca (2012) livro que retrata a história da Companhia de Caçadores 3309 desde o seu embarque em 24 de Janeiro de 1971 até ao seu regresso em 6 de Março de 1973.
Capa do livro "Do Tejo ao Rovuma"
de Carlos Vardasca, 2012
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
"Uma noite de Natal diferente"
Era véspera de Natal. Para
nós, aparte a nostalgia da época, seria mais um dia, na esperança de podermos
continuar vivos.
Do posto de rádio, (palhota
improvisada para aquele fim), o “Transmissões” veio ao meu encontro, com uma
folha encriptada, com o grau de urgência” ZULU”.
Para mim, aquilo não era
surpresa, pois era assim que o Subsector Avançado de Nangade se me dirigia,
quando me empurravam para mais uma missão.
Mas, o estranho, estranho, e
daí o ar preocupado do “Transmissões”, é que a origem da mensagem vinha do
Comando Avançado de Porto Amélia.
Torci o nariz e disse cá para
os meus botões:
- Hum, temos merda!!
Sim, porque era normal nas
ocasiões festivas entrarmos de prevenção, pois os “caramelos” do outro lado
gostavam de nos flagelar nessas ocasiões.
Bem! mas lá fomos
desencriptar a mensagem.
Ao fim de algum tempo, a
surpresa desfez-se e olhei para a malta que estava ali e gritei-lhes com um ar,
diria, patético.
- Ei malta. - “O comandante do Sector
Avançado de Porto Amélia e o seu séquito vêem fazer a consoada connosco!
São dois ou três hélios, e
trazem rancho melhorado, dizia a mensagem, mas dizia mais …
Questionava, se estavam
salvaguardas as condições de segurança necessárias para receber tão altas
individualidades.
Quais
as condições de habitabilidade…
Quantos efectivos tínhamos …
Respondi que:
- Temos um pelotão de
Pundanhar que faz a manutenção e segurança do aldeamento de Nhica do Rovuma…
- Temos, um pequeno grupo de
milícias que colabora na proteção interna do aldeamento…
- Temos um Grupo de GEs …
- Temos uma secção de
artilharia, composto por, salvo erro, dez homens …
- Somos quatro graduados e
cerca de 25 militares metropolitanos…
A logística que poderíamos
oferecer era apenas uma palhota, que funcionava simultaneamente, como messe,
camarata, depósito de material de guerra … enfim; era o que se podia arranjar.
Após o envio da mensagem,
também encriptada, aguardámos com anseio pela resposta.
Entretanto, lá nos íamos
embonecando para receber as individualidades.
A meio da tarde de 24 de
Dezembro recebemos a dita mensagem, cujo texto após o seu desencriptar,
continha mais ou menos o seguinte:
- “ Por razões inesperadas,
não é possível a presença do Brigadeiro XPTO nesse aquartelamento. Votos de Bom
Natal ”.
De raiva, colocámos algum
bacalhau desidratado que ainda restava, em água, mandámos cosê-lo, devidamente
acompanhado de esparguete. Se calhar pensavam que havia batatas, não? E fizemos
entre nós uma bela consoada.
Mais tarde, cerca da meia-noite,
mandei formar os GEs no centro do aldeamento, onde lhes dirigi umas palavras
sobre o Natal.
Fizemos uma salva de G3, como
se de fogo-de-artifício se tratasse e mandei toda a gente para o arame farpado,
não fosse o diabo tecê-las, pois o IN não festeja.
E a noite do Natal, foi
passada na santa paz das trincheiras, pois o que queríamos, era estar vivos e
bem vivos…
… Afinal tínhamos tudo para
comemorar:
A cabana do presépio, essa,
era a palhota onde há cerca de dois anos vivíamos.
A vaquinha do mesmo, como diz
o povo, e em termos figurativos, foi a sorte que sempre nos acompanhou.
O burrinho, melhor dizendo,
os burrinhos, fomos todos nós.
O menino, simbolicamente, era
a esperança em melhores dias.
Ficaram aqui a faltar os Reis
Magos, pois esses não tiveram tempo de programar o azimute nos helicópteros.
Este é um conto
de Natal diferente, não se reporta a 2015 anos atrás, mas apenas e somente a 43
anos passados.
Filipe Cardão Pinto[1]
19 de Dezembro de 2015
[1] Ex-Furriel
Miliciano da Companhia de Caçadores 3309, destacado para chefiar o Grupo
Especial (GEs) 212, destacado no aquartelamento do Nhica do Rovuma em Cabo
Delgado, Norte de Moçambique na fronteira com a Tanzânia (1971-1973)
Na foto: O furriel Pinto junto de elementos da população do aquartelamento do Nhica do Rovuma.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
"Fardados de lama". Lançamento dia 20 de Novembro de 2015
(Capa e contra capa do livro)
(Clicar nas fotos para as ampliar)
Caros amigos e familiares
É com imenso prazer que vos convido para estarem presentes no lançamento do meu próximo livro (Romance autobiográfico), intitulado "Fardados de Lama". A obra vai ser lançada no Núcleo Cultural José Afonso (Biblioteca Municipal de Alhos Vedros) no dia 20 de Novembro de 2015 (Sexta-feira) pelas 21,30 horas, e contará com a presença de José Colaço Barreiros (autor do prefácio) e será apresentada por Mário Tomé (Capitão de Abril).
Compareçam, pois eu gostaria de contar com a vossa presença
Subscrever:
Mensagens (Atom)