Se aqueles que por lá passaram não dissessem nada, toda a gente pensava que estava tudo bem. Agora ainda podemos ter uma pequena esperança. Como a nova ministra da educação é escritora, pode ser que venha a colocar nos manuais escolares informações do que foi a guerra colonial ou do ultramar, como quiserem, e até talvez, quem sabe se por vergonha ou peso na consciência, o novo ministro da defesa venha a repensar a vergonha das pensões que o estado concede aqueles que entre 61 e 75 deram o coiro ao manifesto em África (...)
(...) A guerra faz parte da história recente e não pode ser apagada. Mas a forma como os ex-combatentes, os do serviço militar obrigatório, que foram mesmo obrigados a ir para a guerra, estão a ser desprezados, ofendidos e ostracizados pelo poder central também vai fazer parte da história.
(...) A guerra faz parte da história recente e não pode ser apagada. Mas a forma como os ex-combatentes, os do serviço militar obrigatório, que foram mesmo obrigados a ir para a guerra, estão a ser desprezados, ofendidos e ostracizados pelo poder central também vai fazer parte da história.
Pequena nota de
Bernardino Cassiano
ex-Alferes Miliciano
da Companhia de Caçadores 4242
Foto: Artigo do ex-combatente Hernâni Ferraz publicado no Jornal de Notícias de 24 de Outubro de 2009.
Foto: Artigo do ex-combatente Hernâni Ferraz publicado no Jornal de Notícias de 24 de Outubro de 2009.
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